Entre as opções de azeite disponíveis nos supermercados brasileiros, as duas mais conhecidas são o azeite de oliva virgem e o azeite de oliva extra virgem. No entanto, muitos consumidores não sabem qual é a diferença entre elas ou qual é a opção mais indicada para cada receita, por exemplo.
Esses dois tipos de azeites de oliva são produzidos a partir da mesma matéria-prima, que é a azeitona. A sua grande diferença, no entanto, está no teor de acidez de cada um deles, que varia devido as etapas de refinamento pela qual o ingrediente é submetido. Para entender melhor essa diferença, confira logo abaixo.
Azeite de oliva extra virgem
O azeite de oliva extra virgem é reconhecido não apenas por sua baixa acidez (até 0,8%), mas também por sua qualidade sensorial. Embora a acidez seja um parâmetro relevante, o que realmente distingue este azeite é a avaliação de um painel de degustação especializado, que analisa suas características organolépticas. Para ser considerado azeite de oliva extra virgem, o azeite não deve apresentar defeitos de aroma ou sabor, e deve destacar-se por atributos positivos como o frutado. Essas qualidades o tornam ideal para uso a cru, como em saladas ou sobre queijos e pães, onde seu sabor e aroma podem se sobressair.
Azeite de oliva virgem
O azeite de oliva virgem, por sua vez, possui um nível de acidez mais acentuado, que chega a até 2%, resultado de seu processo de produção, o ingrediente é extraído após a segunda ou a terceira prensagem das azeitonas. Como consequência, o sabor é um pouco diferente e até um pouco adocicado.
Por essa razão, o azeite de oliva virgem é mais indicado para o preparo de pratos quentes, como peixes e carnes, apesar desses mesmos pratos também se beneficiarem do uso do azeite de oliva extra virgem para um resultado mais refinado.
Afinal, qual tipo de azeite é o mais saudável?
De acordo com médicos e nutricionistas, o azeite de oliva extra virgem é o mais benéfico para a saúde, além de oferecer um sabor e aroma mais agradáveis. Rico em componentes como ômega 9, vitaminas A, E e K, aminoácidos, cálcio e potássio, o azeite consegue agir em combater ao colesterol ruim, além de reduzir o depósito de gordura na região do abdômen.
Um estudo recente publicado na National Library of Medicine identificou que o azeite de oliva extra virgem possui um componente anti-inflamatório que dificulta a ação de enzimas que causam inflamações e desconfortos como dores de cabeça, dores de garganta e também as dores musculares. Sabe-se também que o ingrediente causa efeitos benéficos na proporção de açúcar presente no sangue e reduz os riscos de pacientes desenvolverem a diabetes tipo 2.
Além disso, a alta incidência de ômega 9 no azeite de oliva extra virgem provoca um efeito antioxidante no organismo. Desse modo, o consumo regular do ingrediente ainda pode ajudar na prevenção de doenças cardíacas.
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